Bing ganha mercado e Google sofre ligeira queda em junho

A nova ferramenta de busca da Microsoft, Bing, ganhou participação de mercado nos Estados Unidos no primeiro mês de operação, mas ainda está atrás do concorrente Google, segundo dados divulgados.

O Bing, lançado em 3 de junho de 2009, mas disponibilizado para alguns usuários alguns dias antes, assumiu uma fatia de 8,23% do mercado de buscas online feitas no país em junho, contra 7,81% de participação da Microsoft pouco antes do lançamento e 7,21% em abril, informou a empresa de pesquisa StatCounter.
O Google, em contrapartida, perdeu ligeira participação, caindo para 78,48%, contra 78,72% antes do Bing. Já o Yahoo, segundo colocado no mercado, avançou para 11,04%, ante 10,99%.
A fatia de mercado do Bing atingiu 9,21% na primeira semana de junho, diminuindo a presença nas duas semanas seguintes antes de alcançar 8,45% na última semana do mês.
Os resultados podem dar impulso à Microsoft, que está investindo pesadamente nos negócios de serviços online e se recusa a ceder espaço para o Google.
"À primeira vista, um aumento de 1% na participação de mercado não parece ser um enorme retorno do investimento feito pela Microsoft no Bing, mas a tendência básica parece positiva", afirmou Adohan Cullen, presidente-executivo da StatCounter, em um comunicado.
A maior companhia de software do mundo ainda pode lançar uma parceria no segmento de busca na internet com o Yahoo, mas rumores sobre tal acordo diminuíram nos últimos dias.
A StatCounter, localizada em Dublin, diz que seus dados se baseiam em 4 bilhões de visualizações de páginas por mês monitoradas por meio de uma rede de sites. Outras empresas do setor, como a comScore, não devem divulgar dados sobre a participação dos buscadores até meados deste mês.

No Twitter, quase todo mundo está em silêncio

Que o Twitter é o mais novo fenômeno das redes sociais todo mundo já sabe A novidade trazida pela pesquisa realizada pela Purewire e divulgada pelo site de tecnologia TechChunch é que a a ferramenta é usada por usuários calados e uma parcela de pessoas que tem pouco a dizer.
Quase 80% deu menos de 10 twitadas até hoje e quase metade desses nunca escreveu uma palavra. Outro dado interessante da pesquisa é a relação seguidos e seguidores, base que torna o programa divertido. Quase 30% dos usuários não possuem seguidores e 50% possuem de 1 a 9 seguidores, ou seja, para 80% dos usuáris do twitter, escrever algo seria como falar com as paredes. Além disso há os que não tem o que ouvir, pois 25% dos usuáris não seguem ninguém.

Abaixo os dados da pesquisa baseada nos dados dos 7 milhões de perfis:

Seguidos

Perfis com 0 seguidores: 29,4%.
Perfis com 1 a 9 seguidores: 50,9%.
Perfis com 10 ou mais seguidores: 19,7%.

Seguidores

Perfis seguindo 0 pessoas: 24,4%.
Perfis seguindo 1 a 9 pessoas: 43,4%.
Perfis seguindo 10 ou mais pessoas: 32,2%

Twitadas

Perfis com 0 tweets: 37,1%
Perfis com 1 a 9 tweets: 41%
Perfis com mais de 10 tweets: 21,9%.


Fonte: http://colunas.epoca.globo.com/bombounaweb/2009/06/07/no-twitter-quase-todo-mundo-esta-em-silencio/

Transações bancárias pela internet cresceram 14,4%, diz Febraban

O volume de transações bancárias realizadas pela internet cresceu 14,4% em 2008, na comparação com o ano anterior, segundo pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta quinta-feira (4).
No entanto, o caixa eletrônico foi o meio mais utilizado para transações bancárias em 2008, sendo responsável por um terço do total. Em segundo lugar aparece o internet banking, com 18% do total.
O consultor da Febraban Luís Marques de Azevedo diz que o sistema bancário pela internet no Brasil é um dos mais "ricos" em relação a alternativas de transações.
"Existem mais de 300 transações diferentes pelo internet banking. Você faz pagamentos federais, locais, estaduais, paga contas de luz, de telefone. Isso significa conexões com bancos de dados diferentes. É possível aplicar, resgatar, consultar, antes de fechar um crédito você pode fazer a simulação de pagamentos e de tamanho da prestação... Conseguiram colocar na máquina um volume de alternativas de transações muito grande", diz.

Fonte:http://g1.globo.com/

Balls Marketing da Gillette

A Gillette resolveu fazer uma ação de *Balls Marketing através de uma série de animações dando dicas de como se barbear. Não só no rosto, mas também em áreas mais incomuns: costas, peito, axila e bolas. Dessa forma, a Gillette, uma marca aparentemente "careta" que contrata Kaká, Federer e Tiger Woods para as suas campanhas, resolveu encampar a missão global de “onde houver pêlos, levar uma lâmina”.

O vídeo das bolas é o que viralizou. E com isso alavancou a audiência de todos os outros e fez o posicionamento da Gillette de “bodyshaving” entrar de fato na cabeça das pessoas.

*Balls Marketing são ações que demandam "balls" (do inglês, colhões) tanto da agência que sugere e operacionaliza, quanto do cliente que aprova. Normalmente as ações envolvem risco e/ou uma chance enorme de dar errado.
Pela coragem envolvida estas ações têm grande potencial para atrair interesse da imprensa.

What the trend?

Quais são as tendências de hoje?

Para saber isso basta dar uma olhada nos Trending Topics do Twitter - nada mais natural hoje, que o serviço virou mania. Mas, para saber o porquê dessas tendências serem tendências você precisa ter um pouco mais de background cultural - e perde-se, pelo menos, quinze minutos para ganhar isso procurando no Google - ou dar um olhada no What The Trend?.
Apesar de ser bastante parecido com outros serviços, como o próprio Trending Topics ou o Twitter Search, ele além de buscar quais são os tópicos mais abordados na internet ele explica cada um deles - e ainda mostra os último tweets, fotos no Flickr e matérias relacionadas.

Apesar de nós, comunicólogos, termos a obrigação de estar por dentro de todos estes assuntos, uma pequena descrição daqueles que não temos muita afinidade sempre é útil. Confira: What The Trend?.


Referências: What The Trend? e What The Trend?.

Notebook e massas de modelar?!

Criatividade é tudo.

O conservadorismo, definitivamente, está em baixa e a experimentação nos meios digitais, ou mídias alternativas como classificam alguns (subversivos), se mostra cada vez mais essencial.
A Samsung é um exemplo de como essas experimentações podem ser realmente interessantes. Ultimamente, a empresa não tem deixado passar seus lançamentos sem um viralzinho e já começa a ser "calendarizada" pelos curiosos.

O último é um vídeo muito legal, com efeitos de hologramas e animações muito trabalhadas com "massinha de modelar", criado para divulgar o Mini-notebook N310.

Experiências... nem sempre explodem na cara do inventor.

Referências: Notebook e massas de modelar?! e Samsung mostra notebooks de massinha em novo viral.

A importância de conhecer o cliente

Um desapontado vendedor da Coca-Cola retorna de sua tarefa em Israel .

Um amigo pergunta:
- Porque você fracassou assim totalmente com os israelenses ?

O vendedor explicou:
- Quando fui indicado para o Oriente Médio, eu estava muito confiante de que faria ótimas vendas, me dedicando à área rural. Mas eu tinha um problema, eu não sabia falar Hebraico. Então eu planejei transmitir minha mensagem de venda através de três posters...






Primeiro poster: um homem caído na quente areia do deserto... totalmente exausto e quase desmaiando....

Segundo poster: o homem bebendo a nossa Coca-Cola....

Terceiro poster:
nosso homem agora está totalmente revigorado....

- Então esses posters foram colados em toda a área rural de Israel.

- Isso deveria ter funcionado, disse o amigo.

O vendedor explica:


- Eu não tinha idéia que os israelenses leem da direita para a esquerda..


As maiores marcas do País

Uma das primeiras aulas numa disciplina de planejamento estratégico de comunicação tratará sobre a contrução, manutenção e valoração de uma marca. Pois então, na semana passada foi divulgado um ranking das marcas mais importantes do Brasil. Fiz um posto no blog Xiscando sobre isso, onde falo sobre a metodologia utilizada. Mas, vale destacar que as três marcas mais valiosas do país são Bradesco, Itaú e Banco do Brasil. Todas são marcas de instituições financeiras e estão avaliadas na casa dos bilhões de reais.

Hoje, o UOL divulgou uma pesquisa feita pelo Datafolha em que se identifica as marcas mais lembradas pelos usuários de internet no Brasil.
Das 16 categorias de produtos, as marcas nacionais venceram em 7, com a NET tendo sido a mais lembradas pelos heavy-users.

É muito importante que existam grandes grupos empresariais nacionais com marcas fortes e de alto valor. Afinal, um grande brand equity é uma defesa à entrada de novos concorrentes e uma vantagem em momentos de expansão dos negócios.

Brasil elabora plano para evitar ataque cibernético

Há cerca de um mês, dois senadores sugeriram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama - que usou a internet como 'arma' na sua campanha - criar um cargo, o de chefe nacional de Segurança Nacional Cibernética, para o primeiro escalão do governo. Mais recentemente, no fim de abril, a Casa Branca anunciou a criação de um comando militar específico para o ciberespaço. Os Estados Unidos, que se declaram em guerra contra o terrorismo, temem um ataque cibernético. E a situação não é diferente no Brasil.
"Não somos os pioneiros porque os americanos saíram na frente. Mas estamos na segunda leva que está se preocupando com isso e queremos ter um plano de segurança institucional", revela o diretor do Departamento de Segurança da Informação e Comunicações (DSIC), Raphael Mandarino Junior. O DSIC faz parte do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
A ideia é criar uma espécie de plano de contingência nacional - ou como agir no caso de um ataque sério - especialmente às infraestruturas importantes, como transportes e comunicações. Parece coisa de cinema, mas não é. O raciocínio é de que um ataque virtual numa infraestrutura de informação pode causar sérios prejuízos à política de um país.
"Estamos estudando como proteger a infraestrutura crítica do País, aquilo que se parar traz consequências graves para o cidadão como, por exemplo, as telecomunicações, água, energia, transporte. E o que é que eu tenho a ver com a água? Como é que são trocadas as informações? Por meio da informática. A estrutura física da informação permeia todas as outras", explica Mandarino.
Parte do mundo passou a levar a segurança cibernética de forma mais séria, depois que a Estônia, onde até se vota pela internet, sofreu uma série de ataques entre abril e maio de 2007, que paralisaram não apenas os websites do governo, mas até os provedores de acesso. O maior banco do país ficou sem acesso à rede mundial, assim como as redes de telecomunicações. Enfim, os ataques deixaram a Estônia completamente fora da internet.
É uma preocupação recente e por isso mesmo ainda há muito para aprender. "Na verdade, a gente não sabe muito bem o quê está acontecendo. Está todo mundo aprendendo. Se você falar o que é guerra eletrônica, guerra de sinais, as pessoas sabem. O que é segurança, as pessoas sabem. Agora, defesa cibernética é algo que a gente está aprendendo", sublinha o diretor do DSIC.
Ele revela que muitas lições vêm de quem possui mais experiência com os problemas de invasões na rede. "O site mais atacado do mundo é o da Microsoft. E ela está repassando esse conhecimento ao governo americano e ao governo brasileiro, estamos trabalhando juntos", adianta Mandarino. Além disso, foram montados grupos de trabalho interministeriais para discutir áreas específicas.
"Estamos tratando a questão por partes. Formamos um grupo de comunicações, que se dividiu em três - telecomunicações, radiodifusão e postais. São três áreas de segurança diferentes. E precisamos tratar assim para evitar que uma falha prejudique a outra. Partimos da identificação de onde está o problema e estamos começando a montar esse desenho", antecipa Mandarino, que no entanto, não adianta maiores detalhes porque o tema é de Segurança Nacional.


Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Google faz 1º anúncio com vídeo em TVs dos EUA

O navegador Chrome foi lançado pelo Google em setembro do ano passado. Famosa por evitar o marketing tradicional no passado, a companhia parece ter mudado de estratégia: um vídeo criado pela equipe japonesa para o YouTube estreou em alguns canais TVs dos Estados Unidos neste fim de semana. É o primeiro anúncio do Google na televisão.
No blog oficial, a companhia explica que o vídeo mostrou-se tão eficiente que eles decidiram colocá-lo na TV tradicional, mas não especifica por quanto tempo o anúncio será exibido.
"Esperamos que a campanha ajude a tornar nosso navegador mais conhecido e também nos ajude a entender como a televisão pode complementar nossas outras campanhas de mídia online", diz o diretor do departamento de anúncios de TV, Mike Steib, de acordo com o jornal britânico Telegraph.
A iniciativa é um esforço para aumentar a presença do navegador Chrome que, passado o entusiasmo inicial do lançamento, não vem crescendo como era esperado frente aos concorrentes tradicionais. De acordo com as estatísticas globais da Net Applications, o Chrome é utilizado por 1,4% dos internautas, enquanto o Internet Explorer lidera com 66%. Em segundo lugar vem o Mozilla, da Fundação Firefox, escolha de 22% dos usuários. Em terceiro, aparece o Safari da Apple, com 8%.



Fonte: http://tecnologia.terra.com.br

Novas gramáticas, novas repercussões: o caso TIM

A Comunicação atualmente desempenha um papel de suma importância para uma empresa. Na década de 80, surgiu um novo conceito de comunicação, a comunicação integrada.

A competitividade fez com que o público consumidor se tornasse mais exigente e para se conquistar a aceitação destes, foi necessário que todas as sub-áreas da comunicação trabalhassem em conjunto. As organizações teriam que fazer algo mais do que divulgar seus produtos e serviços.
A partir desse momento as atividades de comunicação passaram a incorporar os princípios do marketing, pois se tornou indispensável auscultar necessidades e desejos dos seus públicos. A Comunicação Institucional ocupa então um papel de essencial importância dentro das organizações, pela necessidade de se trabalhar com públicos cada vez mais diferentes, devido à segmentação da mídia e da introdução das novas tecnologias.

O comercia da TIM (assista vídeo abaixo) é um exemplo que mostra o porque que as empresas e instituições devem estar antenadas com os meios de comunicação e a forma como eles vêem atuando conjuntamente.


Esse comercial foi criado para ser divulgado na TV. Porém, a própria TIM resolveu colocar o comercial no Youtube.

Uma ação muito interessante, pois possibilita uma maior circulação do produto. Inclusive, através de um meio que possui uma linguagem bem diferente da televisiva, a web.

Na web as pessoas têm uma liberdade para manifestar suas opiniões - e foi exatamente isso que aconteceu. Algumas pessoas comentaram sua satisfação e aprovação da propaganda. No entanto, pessoas insatisfeitas com o serviço da operadora aproveitaram o espaço para colocar a boca no trombone – “não adianta ter propaganda larga, se a mente for estreita”. Os comentários passaram do youtube para o twitter e ganhou uma repercussão ainda maior.

Bom, a idéia foi mostrar o quanto é importante uma organização saber utilizar as diversas ferramentas de comunicação ao seu favor. No caso da TIM, a gramática participativa da web serviu como um feedback dos consumidores dos seus “produtos”. Portanto, profissionais e estudantes de comunicação devem estar atentos as novas tendências e a interatividade proporcionada pelos novos veículos de comunicação.

Crise para quem?

Pelo visto a crise não chegou perto de Nizan Guanaes...rsrs

O Grupo ABC de Nizan Guanaes, composto por Africa, B/Ferraz, Hello Interactive, Mondo Entretenimento, entre outras, conquistou a 20ª colocação no Ranking Agency Report, divulgado pela Advertising Age. Subiu duas posições graças a um crescimento de 23% e sua receita total, em 2008, foi de US$ 280 milhões.

É o grupo brasileiro mais bem colocado e, dentro das 50 posições divulgadas, somente ele aparece. A primeira colocada mudou. Dessa vez, quem ficou no topo da lista foi o grupo britânico WPP, segundo colocado no ano anterior. O grupo norte-americano Omnicom perdeu a liderança e ainda diminuiu sua receita de US$ 13,6 bilhões para 13,4 bilhões.

Ainda assim pode-se observar a diferença de faturamento entre o primeiro e o vigésimo colocado, mas no geral é muito bom saber que temos uma empresa brasileira entre as melhores do mundo (fato comprovado pelo faturamento).

fonte: http://xiscando.com

Mobile: internet, design e marketing

A mobile internet é a mesma internet que nós conhecemos? Não, não é.
A mobile internet (vulgo internet móvel, em bom português) tem um diferencial que pode (e vai) alterar completamente a sua utilização: a portabilidade.

Nossos aparelhos celulares, principais dispositivos de acesso à internet em um futuro próximo (segundo previsões), não são computadores, apesar de concentrarem várias de suas funções. Vamos às diferenças mais básicas: computadores possuem telas e teclados grandes, acompanhados de conexão rápida (e estável) à internet - o que, segundo John Pettengill, designer de interação da Razorfish, dá lugar a uma internet "desleixada", ou seja, sem maiores preocupação com o caráter sintético de seu conteúdo ou até mesmo da atenção do usuário - já os telefones celulares são exatamente o oposto, têm telas e teclados pequenos (ou minúsculos) e a conexão não possui um nível elevado de qualidade - o que não deixa brechas para desleixos, a informação tem que ser passada de forma objetiva e atraente, ainda que, para isso, os processos comunicacionais sejam simplificados ao máximo.
O que não pode (ou deve) acontecer é que essa informação não seja transmitida - e é exatamente isso que está acontecendo com os mobile websites. Pettengill critica o design atual das páginas para internet móvel, uma miniaturização dos sites "normais" - e a retirada do conteúdo, que possibilita o feito - e põe em pauta tendências para um novo design voltado à esta "nova" internet.

O European Youth Trend Report (2009) é um relatório que apresenta (algumas) novas tendências de comportamento observadas nos jovens que residem os países do continente europeu. É interessante ver como a utilização da internet, dos dispositivos móveis e de ambos em conjunto por estes jovens apenas confirma nosso pensamento anterior:
Vamos manter nossa atenção nos fatos que: a internet é o principal passatempo de 67% dos jovens europeus; 70% dos jovens espanhóis fazem o download de filmes completos, enquanto outros 35% alimentam a internet com videoclipes; o nível de intimidade dos jovens com essas tecnologias é tão grande que 12% dos jovens britânicos e 42% da turquia alegaram já ter realizado strip-tease em frente a uma webcam. Quando falamos do aparelho celular em si temos estatísticas bem interessantes também: menos da metade dos jovens belgas usa seu telefone celular para, efetivamente, ligar para alguém; no Reino Unido, 60% querem ter mais opções de chat em seu aparelho; 68% dos jovens espanhóis tiram fotografias de si mesmos em seus celulares e 28% deles as enviam para alguém. É um fato: a conectividade é a principal tendência da juventude européia hoje - e da mundial amanhã. Vamos considerar este cenário.

Segundo John, os mobile sites de hoje em dia são apenas páginas da internet com menos funcionalidade, conteúdo e formas de navegar por este escasso conteúdo - ou seja, menos tudo. Versões "móveis" de sites grandes (tanto em porte quanto em extensão territorial de relevância, digamos assim), são necessários, é claro, mas eles só oferecem a mesma internet "velha", sem o principalmente fator que caracteriza a internet móvel: o contexto. O local, este sim, é o fator constituinte desta nova forma de internet; o fator contextual é a principal mudança de quando acessamos a internet parados, concentrados em nosso computador, para quando o fazemos a partir de um aparelho celular. A mobilidade afeta a tal ponto nossas vidas que muda a nossa própria concepção de espaço - o problema é que isso não é perfeitamente compreendido, ainda.

Como observamos acima, com o apoio das estatísticas, os jovens já desenvolvem usos para essa contextualidade - não só eles mais a grande maioria dos usuários de dispositivos móveis. Se percebemos perfeitamente que são duas formas distintas de internet, porque dar aos usuários a mesma coisa? Essa é a pergunta de Pettengill; e, colocando a coisa toda em nossa área de interesse, a minha pergunta é: porque não nos apropriar destes usos para fazer publicidade de forma mais relevante? Talvez mais contextual e mais interativa...

Com isso em vista - e inspirado pelas reflexões do Leonardo Xavier sobre a pontomobi e o que ela faz, no blog Mobilizado - vamos pensar (mais e) melhor sobre mobile marketing. O que é mobile marketing? Parece bastante óbvio: é desenvolver estratégias de marketing especialmente para serem aplicadas em aparelhos celulares; mas, talvez, a questão não seja tão simples assim. Partindo do conceito que o "celular é meio. E como meio, pode ser pensado em 2 grandes frentes: (1) meio de conexão entre marca e consumidor e (2) meio de concentração de audiência." Xavier culmina na conclusão de que ele é um "tradutor das melhores ferramentas e possibilidades do mundo mobile para os objetivos de comunicação e marketing das agências e seus clientes".
Desta forma, se o mobile marketing tem o aparelho celular como um "meio" (ainda que essa concepção seja bastante discutível, mas vamos adotá-la como maneira simplória de analisar a situação) e o acesso à internet (movel) é a maior perspectiva futura para o aparelho, devemos pensar em iniciativas de um "mobile" marketing que agora também deve englobar a produção de "interatividades no meio celular" a partir da internet móvel.

Deixo registrados meus agradecimentos ao Tarcízio, do Imagem, Papel e Fúria, pela recomendação do slideshow do John Pettengill, pontapé inicial para este texto.

Referências: Mobile: internet, design e marketingHow To Save The Mobile Web, European Youth Trend Report e O que eu faço mesmo?.
Leituras adicionais: Tendências do Mobile Marketing/Advertising e A Era do Mobile Marketing.

Hacker invade sistema administrativo do Twitter

Um hacker francês que se identifica como ‘Hacker Croll’ afirmou na semana passada, em um fórum on-line, ter invadido sistema administrativo do Twitter. Isso lhe daria acesso a todas as contas do serviço do microblog -- no site há diversas pessoas famosas, como Barack Obama, Britney Spears, Ashton Kutcher e Lily Allen.Em um post publicado no blog oficial do Twitter, Biz Stone, um dos fundadores do site, confirmou o acesso não-autorizado. “Nossas investigações iniciais indicam que nenhuma informação das contas foi alterada ou removida. No entanto, descobrimos que dez contas foram visualizadas durante o acesso”, afirmou no texto divulgado na quinta-feira (30).“Os dados pessoais que podem ter sido vistos são endereço de e-mail e número de telefone celular [se estivesse associado à conta]. As senhas não foram reveladas nem alteradas, e as mensagens pessoais não foram vistas.”Segundo a empresa de segurança Sophos, o hacker disse ter ganho acesso ao sistema interno de administração do Twitter depois de invadir o Yahoo de Jason Goldman, diretor do serviço de microblog, e roubar seus dados de login referentes ao Twitter. A primeira praga liberada pelo hacker fazia com que os perfis infectados espalhassem um link que direcionava os internautas ao site Stalk Daily. O segundo código malicioso atacou depois de o Twitter divulgar uma mensagem dizendo que já tinha tomado as medidas para consertar as falhas – neste último caso, os perfis contaminados distribuíam, involuntariamente, mensagens como “Mikkey is done” (“Mikkey já acabou”) e “Twitter please fix this, regards Mikeyy” (“Twitter, por favor conserte isso, atenciosamente Mikeyy”).

O Ato de Consumir

O que é consumir?

Como muitos pensadores do consumo, Sut Jhally coloca a contraposição entre valor de uso e valor de troca: A valoração dos objetos não se dá por causa dos atributos que ele possui e sim de uma produção humana de sentido sobre estes objetos. O segundo seria um valor, digamos, que “virtual” – a exemplo do caráter socialmente inclusivo de uma roupa Gucci, entre indivíduos de classe média-alta – enquanto o primeiro é “real” – como o simples exemplo da funcionalidade de uma cadeira que, sem ela, não teria valor.


De acordo com o pensamento de Baudrillard, o ato de consumir, não se resume a uma prática material - como é consenso na área. Ele não acontece pela simples utilização de uma mercadoria por seu caráter funcional: esta mercadoria é apenas um objeto-símbolo. Na lógica do sistema capitalista de produção, o verdadeiro sentido do consumo é apropriar-se da carga semântica intrínseca àquele bem de consumo, é a aquisição da conotação social que este possui em si. Uma carga semântica, uma conotação social, um status quo, que não pode ser adquirido de nenhum outro jeito senão a partir da compra, do consumo, da exibição daquele produto (BAUDRILLARD, 1989). Essa é a lógica do consumismo. Baudrillard discute este processo de ressemantização da mercadoria:
Reunimo-nos aqui, quanto a seu resultado, à lógica formal da mercadoria analisada por Marx: assim como as necessidades, os sentimentos, a cultura, o saber, todas as forças próprias do homem acham-se integradas como mercadoria na ordem de produção e se materializam em forças produtivas para serem vendidas, hoje em dia todos os desejos, os projetos, as exigências, todas as paixões e todas e todas as relações abstratizam-se (e se materializam) em signos e em objetos para serem compradas e consumidas. (1989, p. 207)
Eu até compreendendo o pensamento de Baudrillard, já concordar... só em partes.

Referências Bibliográficas:
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 1989.
BAUDRILLARD, Jean. A Sociedade de Consumo. Tradução de Artur Morão. Rio de Janeiro: Elfos, 1995.
JHALLY, Sut. O feiticismo das mercadorias: marxismo, antropologia, psicanálise. In: Os códigos da Publicidade. 1.ed. Lisboa: Edições Asa, 1995.

Referências: O Ato de Consumir.

Beijolândia

Depois de muito procurar na internet, finalmente achei a propaganda da Skol para o Carnaval de Salvador em 2008. Revoltante!!!

Olhem o link abaixo e retornem para eu, finalmente, poder externar minha indignação à respeito dessa propaganda.

http://www.skolcarnaval.com.br/

Como mulher, brasileira e, especialmente, baiana, me senti ofendida quando, num belo dia de sol, às vésperas do início do carnaval de Salvador, em 2008, me deparei com este outdoor em Lauro de Freitas, mais especificamente na saída do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães: Bem-Vindo à Beijópolis! Na peça publicitária, um desenho de um trio elétrico com cantores de axé, segurando latinhas de Skol.

Ora, veja bem. Eu nunca cheguei no Rio de Janeiro e fui recebida com um cartaz escrito "Bem-Vindo à Cidade das Balas-Perdidas", nem, muito menos, fui recebida em Miami com uma placa "Bem-Vindo à Ilegalópolis". Mesmo todo mundo sabendo que, de fato, o Rio de Janeiro pode ser perigoso, se você não sabe por anda e, Miami, tem um dos maiores índices de estrangeiros ilegais dos Estados Unidos.

Não vem ao caso discutir se, no carnaval de Salvador, existe ou não um culto à libertinagem e tudo se torna permitido. O fato é que, nenhum publicitário tem o direito de utilizar o espaço público de uma cidade para rotular todas as pessoas e todas as práticas do lugar, de forma homogênea, como se naquele lugar, todo mundo pudesse beijar todo mundo e as pessoas pudessem ficar à vontade para se render aos prazeres de Beijópolis - no caso, Salvador.

Não é preciso dizer que a infeliz propaganda - que pode passar despercebida aos olhos de alguns - legitima o turismo sexual (que todos sabem que aumenta muito no período do verão baiano), na medida em que, por "Beijopólis", se entende que esta é a "Cidade dos Beijos" e, para "Sexópolis" é apenas um pulo; ou uma questão de algumas latinhas de cerveja a mais.

E para quem achar que eu fiz uma leitura exagerada do texto publicitário da Skol, não se espante se algum turista animadinho (afinal ele gastou uma nota para vir à tal Beijópolis) passar a mão na bunda de sua namorada - com o maior ar de razão -, ou agarrar sua irmã à força quando ela estiver pulando ao som de Ivete Sangalo.

VANESSA ALONSO

Por um marketing cada vez mais mobile...

Quando pensamos em Mobile Marketing pensamos instantaneamente em aparelhos celulares.
Mas percebam que está escrito Mobile, não Cellphone Marketing.

A agência Lukas Lindemann Rosinski, de Hamburgo, sabe definir muito bem  este termo. A fim de divulgar efetivamente o produto de sua cliente, a GermanWings, foi desenvolvida uma solução muito inovadora e específica: os pacotes de viagem promocionais da empresa foram anunciados utilizando o suporte a tecnologia WiFi de determinados aeroportos. A partir de banners? E-mails? Pop-ups? Não, se assim fosse isso não estaria sendo relatado aqui. O "como" é a melhor parte: ao buscar uma rede WiFi para se conectar, ao invés de serem apresentadas aos passageiros opções (convencionais, digamos) como "Aeroporto" - assim como nomeamos as rede de nossas casas sempre de "Casa" - apareciam conexões com nomes de ofertas da GermanWings e, ao selecionarem uma dessas opções, são levados à página daquela determinada oferta - antes que perguntem, a partir dela os usuários podem navegar livremente. Simples, (relativamente) barato e muito inteligente.


Chamou a atenção? Para os internautas de plantão - que não são poucos - chamou mais  atenção do que um avião escrevendo a mesma mensagem com fumaça no céu o faria.

Será que a partir de dezembro, com doze grandes aeroportos brasileiros oferecendo internet sem fio (gratuita), podemos começar a pensar em iniciativas neste sentido? Ou será que os "pobrecitários" vão preferir continuar restringindo o termo "Mobile Marketing" ao envio de mensagens SMS, à colocação de um banner num joguinho em Java ou à transferência de panfletos via bluetooth?

Se podemos nos utilizar cada vez mais do potencial das tecnologias móveis e do seu caráter altamente individualizado, por que não fazê-lo?

Referência: Por um marketing cada vez mais mobile...

Leituras adicionais: GermanWings | WiFi Advertising, Finalmente! Infraero oferece Internet de graça via Wi-Fi em 12 aeroportos e A Era do Mobile Marketing.

Atitude de marca

A atitude de marca é a interação que ocorre entre a marca e seu público estratégico. Por isso, podemos dizer que é extremamente importante na tentativa de aliar a prática ao discurso e na ampliação da credibilidade e da relevância das empresas.

A atitude de marca se dá no âmbito afetivo, logo, fora do que poderíamos considerar como pertencente ao produto ou serviço. Para concretizar o que é proposto por ela, é necessário utilizar ao menos uma dessas cinco maneiras: valorizar a marca, associando-a simbolicamente a um produto; se relacionar com os públicos estratégicos; implantar a endocomunicação; investir com objetivo nos resultados comerciais e preocupar-se com a reputação da cidadania.

O marketing de atitude tem crescido nos últimos anos devido aos desgastes dos meios convencionais de comunicação. A 5ª Pesquisa Comunicação por Atitude nos mostra que 18% do orçamento em comunicação das empresas é investido em atitude de marca.

Um profissional que atua na área de Comunicação deve estar atento a esta novidade. Afinal, é crescente o número de empresas que utilizam a atitude de marca para dar credibilidade ao seu negócio. Ainda segundo Yacoff Sarkovas, presidente da Significa, uma marca não se sustenta mais só com publicidade. Hoje não basta mais falar, é preciso agir. 

As marcas das pequenas e médias

Uma das primeiras aulas desta disciplina tratou sobre a importância da construção de uma marca para as empresas. Como em qualquer discussão sobre a força e a importância da marca, os exemplos se restringiram a empresas consagradas e com grande brand equity: Natura, Vale, Braskem...

Navegando pela internet, encontrei o blog da exame para pequenos e médios empresários. Achei muito bacana o fato de, desde março, haver um espaço para que os empresários mandem os logos de suas empresas para análise da audiência.

Para companhias de pequeno porte, muitas vezes é impossível fazer os investimentos necessários para a consolidação de uma marca. Esse espaço para uma "gestão colaborativa" é uma inciativa interessante para esclarecer dúvidas que esses empreendedores muitas vezes não teriam com que tirar.
Temos o poder legislativo, o executivo e o judiciário. Temos o poder da imprensa. Mas temos também o quinto poder, que seria do consumidor. Com engajamento podemos melhorar muita coisa.

Em julho de 2005, Jeff Jarvis, teve uma experiência negativa com seu notebook Dell. Depois de tentativas frustradas de resolver seu problema no suporte da empresa, postou sua fúria em seu blog Buzzmachine.com. Em algumas horas em seu blog surgiram experiências de outros consumidores da empresa também insatisfeitos. Poucos dias depois outros blogs com conteúdos ácidos sobre os mesmos problemas, começarama aparecer

Uma semana depois, ao se fazer uma busca pela palavra Dell no Google, o blog de Jeff aparecia no topo da página de resultados. Foi o suficiente para chamar a atenção de revistas e jornais do porte da PC World, Business Week e The Wall Street Journal. Em agosto do mesmo ano a Dell publicou em seu site uma resposta ao problema. Tarde demais. Um incontrolável círculo vicioso de geração de conteúdo negativo havia sido criado.

Em uma pesquisa feita pelo DataFolha com internautas brasileiros, foi publicado que 53% dos consumidores usam opiniões postadas por outros usuários na internet antes de decidir pela compra de um produto. Cada vez mais, consumidores baseiam suas decisões de compras em opiniões postadas por outros usuários em blogs, fotologs, fóruns, comunidades e sites especializados.

No comércio eletrônico, as resenhas e opiniões dos consumidores vêm sendo cada vez mais exploradas por fabricantes e lojas virtuais. A Amazon utiliza com excelência o conteúdo gerado por seus consumidores. É possível inclusive ordenar os produtos baseando-se nas notas dadas pelas pessoas que os compraram. Outra loja virtual, a Bazuca.com, do Chile, incentiva seus visitantes com créditos em compras, a opinarem sobre produtos. De notebooks a vinhos.

Cada vez mais as empresas se preocupam em acompanhar o que está sendo dito sobre suas marcas, produtos e serviços na internet. Se na época dos nossos avôs, um cliente insatisfeito compartilhava sua experiência negativa com onze pessoas, hoje essa frustração tem ao seu dispor um megafone virtual de alcance ilimitado: a internet.

Através dela é possível dissipar de maneira irreversível sua angústia e revolta com produtos de má qualidade e serviços mal prestados. Irreversível sim, porque blogs, comunidades e fóruns não são como grafites de parede que podem ser apagados da noite para o dia.

O quinto poder é mais do que colocar suas insatisfações como consumidor num amplificador. É o poder de fazer produtos voltarem para as mesas dos projetistas para serem redesenhados. É o poder de fazer as empresas reconhecerem publicamente quando errarem e de enaltecer aquelas que se preocupam realmente em trazer qualidade e inovação para o mercado. O poder de exigir da empresa transparência.

De forma subjetiva, mas em progressão geométrica, esse poder aumenta cada vez mais. Se hoje ele tem influência sobre produtos, serviços e empresas, por que amanhã não teria sobre governos? A última eleição nos Estados Unidos mostrou a força da internet como veículo de discussões e apoio às propostas dos candidatos. Várias ONGs pelo mundo já usam a web para publicar informações de administração pública no combate à corrupção, como a Transparência Brasil.

Se hoje ao chegar em casa depois de um dia de trabalho, ao invés de ligar a televisão você entrar na internet para publicar uma foto engraçada do seu cachorro, um vídeo do seu filho dando os primeiros passos, escrever sobre um prato exótico que comeu no almoço ou simplesmente desabafar sob o trânsito horrível de sua cidade, parabéns! Você faz parte do quinto poder.

Catálago Holandes

Olhem que interesante...

http://producten.hema.nl/

O ridículo vende

A publicidade muitas vezes beira o ridículo - e na maior parte das outras transpõe seus limites.

"Você quer aparecer? Pendure uma melancia no pescoço!"
A primeira vista este "ditado popular" pode parecer absurdo. Sim, ele é. Mas basta reparar um pouco para perceber que grandes corporações (em todo o mundo) vivem, de fato, pendurando melancias em seus pescoços para aparecerem - e melancias cada vez maiores.

Porque? Talvez apoiadas na (velha) desculpa que "as maneiras 'tradicionais' de fazer publicidade estão se desgastando" - que está sendo mais usada que nunca. Talvez apenas busquem pelo hype - não estão satisfeitas em apenas serem conhecidas pelo consumidor, querem gerar grandes expectativas nele. O fato é que agora a moda é o viral - é a interação com o público, a repercussão própria, a inovação, o rompimento com pré-determinações e blá blá blá...Mas espere aí! Tem horas que as chegam numa dimensão, no mínimo, exagerada...

Exagerada a ponto da T-Mobile contratar uma quantidade imensa de dançarinos "disfarçados" para realizarem uma intervenção em plena Liverpool Street Station sob o slogan Life's for sharing.

Não é difícil entender porque é muito mais interessante para a T-Mobile gastar rios de dinheiro em uma única ação como esta do que dar cinco minutinhos de bônus para seus todos clientes.
Qual seria a sua primeira reação ao ver uma multidão, formada por pessoas aparentemente aleatórias, dançando loucamente? Talvez, antes dos telefones celulares (e suas câmeras fotográficas\filmadoras) fosse simplesmente parar e assistir, mas não vamos ser saudosistas, sua reação ia ser exatamente igual à das pessoas no vídeo: fotografar, filmar e ligar para contar o acontecido à outras pessoas.

Dois míseros minutos de dança e a intervenção não só atraiu todos os transeuntes, mas também chamou atenção de todo o mundo (via mídia tradicional e, principalmente, internet).

No Brasil, iniciativas como esta ainda são muito restritas - ou acanhadas. Mas, ainda assim, existem.
Quando uma empresa não tem absolutamente nada para expor á mídia (ou quer apresentar algo banal de forma não-tão-banal assim), cria-se uma "desculpa" para ser pautada - isso não é novidade, o nome bonito seria "geração de mídia espontânea". A grande mudança é na forma (cada vez mais criativa) que essa inserção na mídia tem sido buscada - apesar de não haver nada tão extravagante quanto no exterior.
Vejam a intervenção da Rexona, para lançar o Rexona Future Ready Protection:

Fez-se, do lançamento de um mísero desodorante, um espetáculo.

Apenas dois vôos (bem rápidos) de jetpack em São Paulo - e algumas pessoas vestidas a lá Daft Punk chamando a atenção dos pedestres - foram o suficiente para atingir de forma muito eficaz o target do produto (que seria o cidadão comum, que sua) e atrair alguns dos maiores canais de comunicação do país.

O ridículo vende. É isso que interessa.

Referências: O ridículo vende, TicTac e T-Mobile. O viral espetáculo e Future Ready Protection. Veja como foi o vôo de jet pack na Paulista.
Fotos intrigantes que recebi no e-mail de outra disciplina, achei legal postar porque tem a ver a questão da criatividade relacionada às marcas, o "criar" algo diferente para prender a atenção do consumidor vejam
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desculpem a forma da postagem é que não sei usar bem isso.
Espero que gostem.

Empresas recorrem à Web para atrair clientes

Reconhecendo os limites da publicidade tradicional, empresas de tecnologia estão adotando o às vezes caótico ambiente das redes sociais para promoverem seus produtos.
Da Dell a NetApp, essas companhias cada vez mais utilizam blogs, vídeos virais e sites como o Facebook, o Twitter, o FriendFinder e o Digg para se aproximarem dos seus clientes.
Essas redes sociais se aproveitam do antigo poder da divulgação “boca-à-boca” e representam potentes ferramentas de marketing.
Além disso, esses sites exigem um envolvimento muito maior dos consumidores do que os anúncios convencionais.
“É uma mudança de 180 graus em relação ao velho sistema de publicidade”, disse Debra Aho Williamson, analista da eMarketer, “Poder conversar com as pessoas que compram seus produtos é uma habilidade inédita.”
Para empresas de tecnologia com generosos orçamentos de marketing, o investimento em mídia social é a confirmação de que a TV e os veículos impressos não são mais os principais meios para chamar a atenção dos consumidores, especialmente dos mais jovens. Ademais, com a desaceleração da economia, os orçamentos estão menores. A UBS prevê que, em 2009, os gastos com publicidade diminuirão 3,9%. Em um ambiente como esse, a mídia social terá a chance de provar que é uma eficaz alternativa de marketing para as empresas.

Google investe US$ 5,75 milhões na Pixazza

O Google está participando de uma rodada de investimentos de US$ 5,75 milhões em uma empresa chamada Pixazza, que associa imagens a links de compra na web.
A startup está colocando sua tecnologia no mercado para os anunciantes, começando pelo segmento de roupas, mas pretende levá-la às áreas de móveis, viagem, eletrônicos e esportes ainda neste ano.
O Pixazza coloca etiquetas de compras sobre as fotos. Os usuários podem visualizar os links para produtos passando o mouse sobre a imagem.
A empresa, que atualmente tem menos de 20 funcionários, vai usar os recursos captados para pesquisas e desenvolvimento e vai investir também em marketing e vendas.
Apesar do quadro reduzido, a companhia apostar no conceito de “crowdsourcing” para dar força ao serviço. Ela recruta internautas para atribuir tags às imagens e cada vez que alguém clicar em um link em uma foto e fizer uma compra, o autor das tags ganha um pequeno porcentual da venda.

E com vocês, o Cool Hunter


O objetivo da matéria que estamos cursando é ensinar a fazer um Planejamento de Comunicação Integrada, e capacitar seus alunos a assumirem o papel de um planejador de comunicação, função essa ainda em processo de consolidação no mercado baiano.  E eis a minha supresa ao ver que já começa a fazer parte dos departamentos de planejamento das agências um novo profissional, o Cool Hunter.

Basicamente, o papel deste profissional é antecipar, identificar e analisar tendências de mercado.  Segundo o blog Falando Nisso, o Cool Hunter deve estar sempre um passo a frente de todo mundo, de modo a oferecer ideias, informações e percepções nas reuniões de brainstorming. 

Como o Cool Hunter se relaciona com o Planejador? Bem, ao que parece o planejador continua focado nos desejos do consumidor de hoje, leva essas informações às diversas reuniões e as insere nos briefings da criação. Enquanto isso, o Cool Hunter fica de olho na virada da curva, ou seja, fixa o olhar num ponto mais a frente, na tentativa de antecipar posicionamentos e opiniões.

No Brasil, algumas agências em São Paulo já estão contratando Cool Hunters. Enquanto isso, nos mercados dos EUA e da Inglaterra, a profissão já é mais consolidada, existindo empresas especializadas e até cursos para formação profissional. O site http://www.trendguide.com/ tem chats e infos para quem quer se jogar nessa profissão. 

Entre o massivo e o não-massivo

Transposição de formatos. Nem sempre dá certo, porém há exceções.

Até não muito tempo atrás víamos que as páginas da internet de jornais eram apenas a digitalização do impresso; vimos também que isto não deu muito certo. Há novos meios de usar os novos meios, isto é indiscutível. Recentemente, seguindo uma prática que está se tornando bastante comum, a TIM disponibilizou sua mais nova peça publicitária para televisão, apelidada de "Alguma coisa está acontecendo", em seu canal no YouTube.

Mas, o que mudou desde nossos arcaicos websites-xerox de jornais até o YouTube? A participação da audiência. Como já é esperado de um vídeo exposto no YouTube, houve comentários, houve discussão, houve prós e contras - o que também não é nada supreendente também: se há gente que defende até o Vista, há gente para tudo... -, houve interação (não entre a marca e o seu target, mas entre diferentes vertentes deste último), houve circulação da informação e opinião pública.

E foi o fato da peça exibida no YouTube ser a mesma que foi para a televisão, o responsável pela dimensão da repercussão. Exibindo a mesma peça no YouTube, a TIM atingiu a grande parte da população que consome mídia massiva (o que, com certeza, era o objetivo primário da peça) mas também aquela outra parte que utiliza a internet de forma massiva - sim, a internet também é utilizada de forma massiva, afinal, o YouTube possui um enorme massa de visitantes, não? - e não-massiva, personalizada, diferenciada, como preferir.
A opinião dos telespectadores, que geralmente fica reduzida à sala de estar ou um ou dois amigos, ganha um novo espaço público para repercutir: a web; e com este espaço vem também uma multiplicidade fenomenal de opiniões. Demorou muito pouco tempo para que a discussão saísse do YouTube e surgisse no Twitter, percebemos então como um assunto relativamente "besta", ganhou visibilidade pública a ponto de mobilizar uma série de pessoas em uma espécie de grande debate virtual.

É sim fantástico, porém não chego ao ponto de afirmar, como o Rafael Amaral do SimViral, que "trazendo para o YouTube o filme da tv, as impressões das pessoas nas ruas vêm para a web também", pois ainda não podemos comparar a audiência de um mídia massiva tradicionais, como a televisão, com o número de usuários de redes como o Twitter, por exemplo, para onde a discussão foi levada posteriormente - não apenas no número, mas, principalmente, em quesistos como classe, escolaridade, grau de inclusão digital, entre outros extremamente importantes. São perfis de público (ainda) bem diferentes.

Concordo que isso gera sim um maior exercício da criticidade nos espectadores, como disse o Rafael; mas, temos que lembrar que ainda ainda testemunhamos tendências, não realidades.

Referências: Entre o massivo e o não-massivo.

O Twitter e a snack culture ajudando as empresas

O consumo de conteúdo rápido e superficial oferecido pelo Twitter é um dos fenômenos recentes da internet e pode ser útil ao marketing e relacionamento das empresas com seu público de diversas maneiras.

O Twitter pode ser definido, à primeira vista, como uma rede social na qual pessoas e amigos descrevem ações e acompanham detalhes do cotidiano de desconhecidos. O grande trunfo dessa rede social é, aparentemente, esse: como em um verdadeiro Big Brother, os usuários matam sua curiosidade ao acompanhar a vida alheia. A tamanha popularidade deste tipo de ferramenta chamou, é claro, a atenção das empresas, especialmente das áreas de marketing e marketing digital, nas quais os profissionais têm muitas dúvidas sobre a amplitude do Twitter e como ele pode ser utilizado para conectar marcas e consumidores, agregando vantagens competitivas.

Ao limitar o tamanho dos posts (no Twitter, só podem ser digitados até 140 caracteres ) que inclusive podem ser enviados pelo celular, a ferramenta sai na frente dos blogs – mais rápida e prática para postar mensagens – e se adequa definitivamente a um fenômeno, descrito na capa da Wired de alguns meses atrás, como Snack Culture.

Snack Culture é um termo que foi difundido pela revista Wired, especializada em tecnologia, games e etc. Apontando para a nova tendência da comunicação na web. A priori, quer dizer que as pessoas atulamente consomem produtos culturais aos pedaços. Revela o consumo de conteúdo cada vez mais rápido e superficial e baseado em um mundo cada vez mais digital.

Seguem alguns exemplos básicos de como o Twitter pode rapidamente ajudar as empresas a ganharem ainda mais popularidade e conquistar consumidores. Existem diversas formas, entre as quais vale destacar:
  • Pesquisar o que estão falando da sua marca ou do seu produto. Para isso, basta entrar no search.twitter.com;
  • Abrir um canal de comunicação e suporte aos seus consumidores, como fez a Comcast, maior operadora de TV da cabo dos EUA;
  • Divulgar conteúdos e informações em primeira mão para os consumidores que optarem por te seguir, como fez o canal Telecine;
  • Transmitir ofertas de produtos e promoções, como Amazon;
  • Prestar serviço, informando, por exemplo, cancelamento de vôos, como fez a Delta.

Muitas empresas já aderiram a esta tecnologia e estão, inclusive, substituindo blogs corporativos pelo Twitter. É a snack culture em ação com força total.


Texto completo em: Webinsider. Marcelo Tripoli Morais

Mobile Marketing/Advertising: Tendências

Se o ápice da convergência midiática é hoje a internet amanhã será a internet móvel.

quem diga que, com uma base mundial de dispositivos móveis de aproximadamente 4 bilhões e o incrível avanço (tanto na velocidade quanto na qualidade) das redes telemáticas (e seus diversos "Gs"), é meramente uma questão de tempo até "conectar-se à internet" tornar-se sinônimo de "utilizar um celular". Eu, particularmente, tenho minhas dúvidas - por uma série de motivos que não cabem ser agora discutidos -, mas tenho que reconhecer que há verdade neste pensamento e o "efeito iPhone", nos Estados Unidos da América, mostrou perfeitamente onde se encontra esta verdade.

Em 2008, a Apple vendeu cerca de 13,7 milhões de iPhones. Fato.
A maioria destes aparelhos foi comercializada dentro do território dos EUA. Fato.
As conexões-sem-fio (Wi-Fi) são amplamente utilizadas nos EUA (ainda que fechadas, em sua maioria). Fato.
A qualidade dos "pacotes de dados" e seus custos são, respectivamente, melhor e menores. Fato.
A partir da rápida soma destes quatro fatos -que não são os únicos, mas, ao meu ver, os principais - temos uma mudança imediata na rotina de utilização da WEB do país.

Segundo um relatório recentemente divulgado pela ComScore, o número de pessoas que se utilizam de seus dispositivos móveis para acessar a internet no país cresceu 107% em apenas um ano - isso deixando de lado o acesso às redes sociais, que é extremamente significativo. Contabilizou-se 22,4 milhões de usuários acessando a internet via dispositivos móveis diariamente, especialmente para ler notícias e buscar por outras informações; enquanto 9,2 milhões de pessoas frequentam o Facebook ou o Twitter, que cresceram incríveis 427% em relação ao ano anterior. Só para termos uma idéia de como esta é uma situação sem precedentes, consideremos que em janeiro de 2008, exatamente um ano antes da ComScore obter esses dados, o número de usuários da "web móvel" era de "apenas" 10,8 milhões - nem a metade dos atuais.

É este o paronama ao qual devemos nos ater, pois esta é uma mostra do que está por vir.
A internet é o ambiente (multi)midiático do futuro (que já não é tão "futuro" assim) e os aparelhos celulares serão a porta de acesso a este ambiente.
Obviamente, percebemos que a publicidade já está se adaptando aos novos meios e aos novos formatos que acompanham estes meios. O movimento é, na verdade, bem simples: a atenção dos potenciais consumidores é deslocada para os meios digitais, então a o publicidade migra para o meio digital; portanto, se a principal plataforma de acesso á estes meios serão os dispositivos móveis, portanto a publicidade se molda para encaixar-se nos formatos destes.

O mobile marketing/advertising é a encarnação mais atual (e facilmente perceptível) desta migração da publicidade para os dispositivos móveis - ainda não na condição de portas de acesso à WEB. Ele simplesmente se aproveita as possibilidades das novas tecnologias (móveis) para estabelecer contato direto e diferenciado (geralmente de uma maneira criativa) com o target do anunciante. Levando em conta nossa premissa\perspectiva futura, podemos ressaltar aqui a recente migração do AdSense para a web móvel. O AdSense, serviço de publicidade contextual da Google, movimenta hoje cerca de US$8,6 bilhões; assim sendo, é bastante natural que, em vista da possível expansão do supracitado "efeito iPhone", o serviço precise ser adaptado propriamente para sites formatados para celulares.

E não paremos por aí: hoje, de acordo com dados do eMarketer, nos EUA foram investidos (em 2008) US$23,7 bilhões em publicidade na internet - e, estima-se quem, em 2012, este número suba para US$32 bilhões. (A título de curiosidade, no espaço publicitário em blogs são investidos US$411 milhões). O eMarketer também prevê que o mercado da mobile advertising movimentará US$ 16 bilhões em 2011 - percebem a dimensão desta previsão? Se não, considerem que todo o mercado da comunicação digital brasileiro movimentou, no ano passado, cerca de R$760 milhões. Ou seja, achamos terreno bastante fértil.

Referências: Tendências do Mobile Marketing/Advertising, A Era do Mobile Marketing, Entrevista: Internet será mais usada pelo celular do que pelo PC no futuro, O Efeito iPhone..., Google apresenta AdSense para buscas em celulares e Fake Steve Jobs desiste de blogar porque não ficou rico.

Busdoor

O Busdoor, propaganda exibida nos ônibus, é uma mídia exterior que nos últimos anos ganhou um grande espaço como ferramenta publicitária.

O motivo de tamanho sucesso é a grande visibilidade que essa mídia oferece. Por ser uma publicidade móvel, o busdoor atinge públicos variados, de faixa etária e classes diferentes.
Esse tipo de mídia permite que as pessoas tenham um maior contato com a marca de uma empresa, produto ou serviço. Em relação as demais mídias outdoor, ela apresenta uma melhor relação de custo, inclusive pela sua abrangência. Afinal, podemos dizer que é uma mídia itinerante, que está em distintos locais e que vai atrás do público.
Outra grande vantagem do busdoor é que as pessoas lembram (recall) da divulgação que foi feita através dessa mídia. A comprovação dessa informação está nas últimas pesquisas realizadas. O resultado mostra que o busdoor é uma das mídias exteriores mais eficientes.
http://www.propagandacircular.com.br/midia/

O cliente (nem) sempre tem razão!

O cliente nunca tem razão. O cliente é sem noção.
É você quem tem que levar a razão à ele.


Essas três frases são bastante familiares para aqueles que trabalharam comigo durante o ano passado na Diretoria de Atendimento da Produtora Júnior - UFBA, a Empresa Júnior de Comunicação da FACOM - UFBA. Também é certo que inúmeras variações delas são exaustivamente repetidas nos setores de Atendimento das agências de publicidade de todo o mundo.
Se quer saber o porque de toda essa certeza basta dar um rápida olhada nestes dois vídeos:
Quando o cliente é sem noção...

E porque ele nunca tem razão...
Não entendam mal: não é dito aqui que o cliente é burro - muito longe disso. O ressaltado aqui - em consonância com muitos outros "colegas" de área - é que, antes de tudo, o que se tem é um problema de comunicação a ser resolvido - foi por isso que o cliente procurou a agência, na qual ele encontraria pessoas com as competências necessárias para efetivamente resolver este problema. Assim sendo, é sim necessário escutar o cliente e considerar suas sugestões, mas também é nossa obrigação instruí-lo: se ele tem uma idéia equivocada em relação a algo, há a necessidade de apresentar, explicar e argumentar sobre as razões pelas quais o procedimento não é apropriado para aquela situação - afinal é toda essa bagagem teórica e prática que separa (com um abismo) um profissional de um filho-da-vizinha-que-sabe-usar-o-corel.

O Canha, do blog Digital Paper, colocou um exemplo muito engraçado que não posso deixar de reproduzir aqui:
Já imaginou se você, uma pessoa que não entende poioca de energia elétrica chegasse pro seu eletricista e disesse que os fios da tomada da sua casa deveriam ficar decapados pois “energizam seu lar de forma positiva“?
Não. O cliente não tem sempre razão.
E não é preciso que uma pessoa morra eletrocutada para você convencê-lo disso.

Referências: "Acho que isso tem que ser mais claro e aquilo mais verde assim, sabe?", Make my logo BIGGER, Quando o cliente palpita demais e O cliente nem sempre têm razão.

As 50 maiores agências de publicidade brasileiras

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No fim de 2008, o IBOPE monitor fez um levantamento das 50 maiores agências de publicidade brasileiras de acordo com o faturamento bruto nos 11 primeiros meses do ano. A Young & Rubicam manteve a liderança pelo 6º ano consecutivo, ultrapassando a marca de 4 bilhões de reais.

Como os investimentos em web andam crescendo e as redes sociais ganhando mais importância no nosso mercado, resolvi investigar como é a atuação das 50 gigantes nas plataformas mais populares no Brasil: blogs e Orkut, além do hype Twitter. Os resultados foram os seguintes:
orkut1
blogs
Nota-se que na rede social Orkut uma grande parte das agências está presente. Vale lembrar que as comunidades foram criadas por funcionários ou ex-funcionários publicitários.

Já a quantidade de agências que mantém blogs públicos é bastante menor. Quem conhece um pouco o mundinho de redes sociais brasileiras sabe que tem muita agência por aí abastecendo blogs com conteúdo e até algumas que o tornaram sua principal presença na web, tomando o lugar do site institucional.

No twitter, a presença das 50 maiores agências do Brasil é nula.

Vale um pouco do seu tempo para refletir se isso significa que as agências não precisam participar das redes, expondo atitude e personalidade, se isso só vale para as gigantes ou se as maiores do nosso mercado ainda não descobriram o potencial das redes sociais.

Para conferir a lista com as 50 maiores empresas de publicidade brasileiras e seus respectivos blogs e orkuts acesse: http://www.estagiaridade.com/as-50-maiores-agencias-de-publicidade-brasileiras-e-as-redes-sociais/

A disciplina: o porquê

Este é o blog da disciplina COM358 - Estudos Orientados em Comunicação, da Faculdade de Comunicação da UFBA. Nas palavras da nossa professora, Tereza Barretto, "a disciplina foi pensada considerando-se a importância do planejador de comunicação em face à demanda mercadológica que ora se apresenta, para profissionais com visão integrada dos suportes da comunicação, que demonstrem conhecimento das ferramentas de informação e análise de dados e desenvolvimento de caminhos criativos para a estratégia de comunicação institucional ou mercadológica a ser proposta para um determinado produto ou serviço. O conteúdo programático foi elaborado com o objetivo de aproximar os estudantes de Jornalismo e de Produção Cultural dos conceitos e processos inerentes à concepção, desenvolvimento e análise de um plano de comunicação com um viés mercadológico e enfoque nas práticas de Publicidade e Propaganda."

Deste modo, este espaço, a partir de uma produção coletiva, funcionará como um observatório: aqui cabe informação, análise e crítica acerca das ferramentas e práticas atuais da comunicação.

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