O Ato de Consumir

O que é consumir?

Como muitos pensadores do consumo, Sut Jhally coloca a contraposição entre valor de uso e valor de troca: A valoração dos objetos não se dá por causa dos atributos que ele possui e sim de uma produção humana de sentido sobre estes objetos. O segundo seria um valor, digamos, que “virtual” – a exemplo do caráter socialmente inclusivo de uma roupa Gucci, entre indivíduos de classe média-alta – enquanto o primeiro é “real” – como o simples exemplo da funcionalidade de uma cadeira que, sem ela, não teria valor.


De acordo com o pensamento de Baudrillard, o ato de consumir, não se resume a uma prática material - como é consenso na área. Ele não acontece pela simples utilização de uma mercadoria por seu caráter funcional: esta mercadoria é apenas um objeto-símbolo. Na lógica do sistema capitalista de produção, o verdadeiro sentido do consumo é apropriar-se da carga semântica intrínseca àquele bem de consumo, é a aquisição da conotação social que este possui em si. Uma carga semântica, uma conotação social, um status quo, que não pode ser adquirido de nenhum outro jeito senão a partir da compra, do consumo, da exibição daquele produto (BAUDRILLARD, 1989). Essa é a lógica do consumismo. Baudrillard discute este processo de ressemantização da mercadoria:
Reunimo-nos aqui, quanto a seu resultado, à lógica formal da mercadoria analisada por Marx: assim como as necessidades, os sentimentos, a cultura, o saber, todas as forças próprias do homem acham-se integradas como mercadoria na ordem de produção e se materializam em forças produtivas para serem vendidas, hoje em dia todos os desejos, os projetos, as exigências, todas as paixões e todas e todas as relações abstratizam-se (e se materializam) em signos e em objetos para serem compradas e consumidas. (1989, p. 207)
Eu até compreendendo o pensamento de Baudrillard, já concordar... só em partes.

Referências Bibliográficas:
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 1989.
BAUDRILLARD, Jean. A Sociedade de Consumo. Tradução de Artur Morão. Rio de Janeiro: Elfos, 1995.
JHALLY, Sut. O feiticismo das mercadorias: marxismo, antropologia, psicanálise. In: Os códigos da Publicidade. 1.ed. Lisboa: Edições Asa, 1995.

Referências: O Ato de Consumir.

Beijolândia

Depois de muito procurar na internet, finalmente achei a propaganda da Skol para o Carnaval de Salvador em 2008. Revoltante!!!

Olhem o link abaixo e retornem para eu, finalmente, poder externar minha indignação à respeito dessa propaganda.

http://www.skolcarnaval.com.br/

Como mulher, brasileira e, especialmente, baiana, me senti ofendida quando, num belo dia de sol, às vésperas do início do carnaval de Salvador, em 2008, me deparei com este outdoor em Lauro de Freitas, mais especificamente na saída do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães: Bem-Vindo à Beijópolis! Na peça publicitária, um desenho de um trio elétrico com cantores de axé, segurando latinhas de Skol.

Ora, veja bem. Eu nunca cheguei no Rio de Janeiro e fui recebida com um cartaz escrito "Bem-Vindo à Cidade das Balas-Perdidas", nem, muito menos, fui recebida em Miami com uma placa "Bem-Vindo à Ilegalópolis". Mesmo todo mundo sabendo que, de fato, o Rio de Janeiro pode ser perigoso, se você não sabe por anda e, Miami, tem um dos maiores índices de estrangeiros ilegais dos Estados Unidos.

Não vem ao caso discutir se, no carnaval de Salvador, existe ou não um culto à libertinagem e tudo se torna permitido. O fato é que, nenhum publicitário tem o direito de utilizar o espaço público de uma cidade para rotular todas as pessoas e todas as práticas do lugar, de forma homogênea, como se naquele lugar, todo mundo pudesse beijar todo mundo e as pessoas pudessem ficar à vontade para se render aos prazeres de Beijópolis - no caso, Salvador.

Não é preciso dizer que a infeliz propaganda - que pode passar despercebida aos olhos de alguns - legitima o turismo sexual (que todos sabem que aumenta muito no período do verão baiano), na medida em que, por "Beijopólis", se entende que esta é a "Cidade dos Beijos" e, para "Sexópolis" é apenas um pulo; ou uma questão de algumas latinhas de cerveja a mais.

E para quem achar que eu fiz uma leitura exagerada do texto publicitário da Skol, não se espante se algum turista animadinho (afinal ele gastou uma nota para vir à tal Beijópolis) passar a mão na bunda de sua namorada - com o maior ar de razão -, ou agarrar sua irmã à força quando ela estiver pulando ao som de Ivete Sangalo.

VANESSA ALONSO

Por um marketing cada vez mais mobile...

Quando pensamos em Mobile Marketing pensamos instantaneamente em aparelhos celulares.
Mas percebam que está escrito Mobile, não Cellphone Marketing.

A agência Lukas Lindemann Rosinski, de Hamburgo, sabe definir muito bem  este termo. A fim de divulgar efetivamente o produto de sua cliente, a GermanWings, foi desenvolvida uma solução muito inovadora e específica: os pacotes de viagem promocionais da empresa foram anunciados utilizando o suporte a tecnologia WiFi de determinados aeroportos. A partir de banners? E-mails? Pop-ups? Não, se assim fosse isso não estaria sendo relatado aqui. O "como" é a melhor parte: ao buscar uma rede WiFi para se conectar, ao invés de serem apresentadas aos passageiros opções (convencionais, digamos) como "Aeroporto" - assim como nomeamos as rede de nossas casas sempre de "Casa" - apareciam conexões com nomes de ofertas da GermanWings e, ao selecionarem uma dessas opções, são levados à página daquela determinada oferta - antes que perguntem, a partir dela os usuários podem navegar livremente. Simples, (relativamente) barato e muito inteligente.


Chamou a atenção? Para os internautas de plantão - que não são poucos - chamou mais  atenção do que um avião escrevendo a mesma mensagem com fumaça no céu o faria.

Será que a partir de dezembro, com doze grandes aeroportos brasileiros oferecendo internet sem fio (gratuita), podemos começar a pensar em iniciativas neste sentido? Ou será que os "pobrecitários" vão preferir continuar restringindo o termo "Mobile Marketing" ao envio de mensagens SMS, à colocação de um banner num joguinho em Java ou à transferência de panfletos via bluetooth?

Se podemos nos utilizar cada vez mais do potencial das tecnologias móveis e do seu caráter altamente individualizado, por que não fazê-lo?

Referência: Por um marketing cada vez mais mobile...

Leituras adicionais: GermanWings | WiFi Advertising, Finalmente! Infraero oferece Internet de graça via Wi-Fi em 12 aeroportos e A Era do Mobile Marketing.

Atitude de marca

A atitude de marca é a interação que ocorre entre a marca e seu público estratégico. Por isso, podemos dizer que é extremamente importante na tentativa de aliar a prática ao discurso e na ampliação da credibilidade e da relevância das empresas.

A atitude de marca se dá no âmbito afetivo, logo, fora do que poderíamos considerar como pertencente ao produto ou serviço. Para concretizar o que é proposto por ela, é necessário utilizar ao menos uma dessas cinco maneiras: valorizar a marca, associando-a simbolicamente a um produto; se relacionar com os públicos estratégicos; implantar a endocomunicação; investir com objetivo nos resultados comerciais e preocupar-se com a reputação da cidadania.

O marketing de atitude tem crescido nos últimos anos devido aos desgastes dos meios convencionais de comunicação. A 5ª Pesquisa Comunicação por Atitude nos mostra que 18% do orçamento em comunicação das empresas é investido em atitude de marca.

Um profissional que atua na área de Comunicação deve estar atento a esta novidade. Afinal, é crescente o número de empresas que utilizam a atitude de marca para dar credibilidade ao seu negócio. Ainda segundo Yacoff Sarkovas, presidente da Significa, uma marca não se sustenta mais só com publicidade. Hoje não basta mais falar, é preciso agir. 

As marcas das pequenas e médias

Uma das primeiras aulas desta disciplina tratou sobre a importância da construção de uma marca para as empresas. Como em qualquer discussão sobre a força e a importância da marca, os exemplos se restringiram a empresas consagradas e com grande brand equity: Natura, Vale, Braskem...

Navegando pela internet, encontrei o blog da exame para pequenos e médios empresários. Achei muito bacana o fato de, desde março, haver um espaço para que os empresários mandem os logos de suas empresas para análise da audiência.

Para companhias de pequeno porte, muitas vezes é impossível fazer os investimentos necessários para a consolidação de uma marca. Esse espaço para uma "gestão colaborativa" é uma inciativa interessante para esclarecer dúvidas que esses empreendedores muitas vezes não teriam com que tirar.
Temos o poder legislativo, o executivo e o judiciário. Temos o poder da imprensa. Mas temos também o quinto poder, que seria do consumidor. Com engajamento podemos melhorar muita coisa.

Em julho de 2005, Jeff Jarvis, teve uma experiência negativa com seu notebook Dell. Depois de tentativas frustradas de resolver seu problema no suporte da empresa, postou sua fúria em seu blog Buzzmachine.com. Em algumas horas em seu blog surgiram experiências de outros consumidores da empresa também insatisfeitos. Poucos dias depois outros blogs com conteúdos ácidos sobre os mesmos problemas, começarama aparecer

Uma semana depois, ao se fazer uma busca pela palavra Dell no Google, o blog de Jeff aparecia no topo da página de resultados. Foi o suficiente para chamar a atenção de revistas e jornais do porte da PC World, Business Week e The Wall Street Journal. Em agosto do mesmo ano a Dell publicou em seu site uma resposta ao problema. Tarde demais. Um incontrolável círculo vicioso de geração de conteúdo negativo havia sido criado.

Em uma pesquisa feita pelo DataFolha com internautas brasileiros, foi publicado que 53% dos consumidores usam opiniões postadas por outros usuários na internet antes de decidir pela compra de um produto. Cada vez mais, consumidores baseiam suas decisões de compras em opiniões postadas por outros usuários em blogs, fotologs, fóruns, comunidades e sites especializados.

No comércio eletrônico, as resenhas e opiniões dos consumidores vêm sendo cada vez mais exploradas por fabricantes e lojas virtuais. A Amazon utiliza com excelência o conteúdo gerado por seus consumidores. É possível inclusive ordenar os produtos baseando-se nas notas dadas pelas pessoas que os compraram. Outra loja virtual, a Bazuca.com, do Chile, incentiva seus visitantes com créditos em compras, a opinarem sobre produtos. De notebooks a vinhos.

Cada vez mais as empresas se preocupam em acompanhar o que está sendo dito sobre suas marcas, produtos e serviços na internet. Se na época dos nossos avôs, um cliente insatisfeito compartilhava sua experiência negativa com onze pessoas, hoje essa frustração tem ao seu dispor um megafone virtual de alcance ilimitado: a internet.

Através dela é possível dissipar de maneira irreversível sua angústia e revolta com produtos de má qualidade e serviços mal prestados. Irreversível sim, porque blogs, comunidades e fóruns não são como grafites de parede que podem ser apagados da noite para o dia.

O quinto poder é mais do que colocar suas insatisfações como consumidor num amplificador. É o poder de fazer produtos voltarem para as mesas dos projetistas para serem redesenhados. É o poder de fazer as empresas reconhecerem publicamente quando errarem e de enaltecer aquelas que se preocupam realmente em trazer qualidade e inovação para o mercado. O poder de exigir da empresa transparência.

De forma subjetiva, mas em progressão geométrica, esse poder aumenta cada vez mais. Se hoje ele tem influência sobre produtos, serviços e empresas, por que amanhã não teria sobre governos? A última eleição nos Estados Unidos mostrou a força da internet como veículo de discussões e apoio às propostas dos candidatos. Várias ONGs pelo mundo já usam a web para publicar informações de administração pública no combate à corrupção, como a Transparência Brasil.

Se hoje ao chegar em casa depois de um dia de trabalho, ao invés de ligar a televisão você entrar na internet para publicar uma foto engraçada do seu cachorro, um vídeo do seu filho dando os primeiros passos, escrever sobre um prato exótico que comeu no almoço ou simplesmente desabafar sob o trânsito horrível de sua cidade, parabéns! Você faz parte do quinto poder.

Catálago Holandes

Olhem que interesante...

http://producten.hema.nl/

O ridículo vende

A publicidade muitas vezes beira o ridículo - e na maior parte das outras transpõe seus limites.

"Você quer aparecer? Pendure uma melancia no pescoço!"
A primeira vista este "ditado popular" pode parecer absurdo. Sim, ele é. Mas basta reparar um pouco para perceber que grandes corporações (em todo o mundo) vivem, de fato, pendurando melancias em seus pescoços para aparecerem - e melancias cada vez maiores.

Porque? Talvez apoiadas na (velha) desculpa que "as maneiras 'tradicionais' de fazer publicidade estão se desgastando" - que está sendo mais usada que nunca. Talvez apenas busquem pelo hype - não estão satisfeitas em apenas serem conhecidas pelo consumidor, querem gerar grandes expectativas nele. O fato é que agora a moda é o viral - é a interação com o público, a repercussão própria, a inovação, o rompimento com pré-determinações e blá blá blá...Mas espere aí! Tem horas que as chegam numa dimensão, no mínimo, exagerada...

Exagerada a ponto da T-Mobile contratar uma quantidade imensa de dançarinos "disfarçados" para realizarem uma intervenção em plena Liverpool Street Station sob o slogan Life's for sharing.

Não é difícil entender porque é muito mais interessante para a T-Mobile gastar rios de dinheiro em uma única ação como esta do que dar cinco minutinhos de bônus para seus todos clientes.
Qual seria a sua primeira reação ao ver uma multidão, formada por pessoas aparentemente aleatórias, dançando loucamente? Talvez, antes dos telefones celulares (e suas câmeras fotográficas\filmadoras) fosse simplesmente parar e assistir, mas não vamos ser saudosistas, sua reação ia ser exatamente igual à das pessoas no vídeo: fotografar, filmar e ligar para contar o acontecido à outras pessoas.

Dois míseros minutos de dança e a intervenção não só atraiu todos os transeuntes, mas também chamou atenção de todo o mundo (via mídia tradicional e, principalmente, internet).

No Brasil, iniciativas como esta ainda são muito restritas - ou acanhadas. Mas, ainda assim, existem.
Quando uma empresa não tem absolutamente nada para expor á mídia (ou quer apresentar algo banal de forma não-tão-banal assim), cria-se uma "desculpa" para ser pautada - isso não é novidade, o nome bonito seria "geração de mídia espontânea". A grande mudança é na forma (cada vez mais criativa) que essa inserção na mídia tem sido buscada - apesar de não haver nada tão extravagante quanto no exterior.
Vejam a intervenção da Rexona, para lançar o Rexona Future Ready Protection:

Fez-se, do lançamento de um mísero desodorante, um espetáculo.

Apenas dois vôos (bem rápidos) de jetpack em São Paulo - e algumas pessoas vestidas a lá Daft Punk chamando a atenção dos pedestres - foram o suficiente para atingir de forma muito eficaz o target do produto (que seria o cidadão comum, que sua) e atrair alguns dos maiores canais de comunicação do país.

O ridículo vende. É isso que interessa.

Referências: O ridículo vende, TicTac e T-Mobile. O viral espetáculo e Future Ready Protection. Veja como foi o vôo de jet pack na Paulista.
Fotos intrigantes que recebi no e-mail de outra disciplina, achei legal postar porque tem a ver a questão da criatividade relacionada às marcas, o "criar" algo diferente para prender a atenção do consumidor vejam
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desculpem a forma da postagem é que não sei usar bem isso.
Espero que gostem.

Empresas recorrem à Web para atrair clientes

Reconhecendo os limites da publicidade tradicional, empresas de tecnologia estão adotando o às vezes caótico ambiente das redes sociais para promoverem seus produtos.
Da Dell a NetApp, essas companhias cada vez mais utilizam blogs, vídeos virais e sites como o Facebook, o Twitter, o FriendFinder e o Digg para se aproximarem dos seus clientes.
Essas redes sociais se aproveitam do antigo poder da divulgação “boca-à-boca” e representam potentes ferramentas de marketing.
Além disso, esses sites exigem um envolvimento muito maior dos consumidores do que os anúncios convencionais.
“É uma mudança de 180 graus em relação ao velho sistema de publicidade”, disse Debra Aho Williamson, analista da eMarketer, “Poder conversar com as pessoas que compram seus produtos é uma habilidade inédita.”
Para empresas de tecnologia com generosos orçamentos de marketing, o investimento em mídia social é a confirmação de que a TV e os veículos impressos não são mais os principais meios para chamar a atenção dos consumidores, especialmente dos mais jovens. Ademais, com a desaceleração da economia, os orçamentos estão menores. A UBS prevê que, em 2009, os gastos com publicidade diminuirão 3,9%. Em um ambiente como esse, a mídia social terá a chance de provar que é uma eficaz alternativa de marketing para as empresas.

Google investe US$ 5,75 milhões na Pixazza

O Google está participando de uma rodada de investimentos de US$ 5,75 milhões em uma empresa chamada Pixazza, que associa imagens a links de compra na web.
A startup está colocando sua tecnologia no mercado para os anunciantes, começando pelo segmento de roupas, mas pretende levá-la às áreas de móveis, viagem, eletrônicos e esportes ainda neste ano.
O Pixazza coloca etiquetas de compras sobre as fotos. Os usuários podem visualizar os links para produtos passando o mouse sobre a imagem.
A empresa, que atualmente tem menos de 20 funcionários, vai usar os recursos captados para pesquisas e desenvolvimento e vai investir também em marketing e vendas.
Apesar do quadro reduzido, a companhia apostar no conceito de “crowdsourcing” para dar força ao serviço. Ela recruta internautas para atribuir tags às imagens e cada vez que alguém clicar em um link em uma foto e fizer uma compra, o autor das tags ganha um pequeno porcentual da venda.

E com vocês, o Cool Hunter


O objetivo da matéria que estamos cursando é ensinar a fazer um Planejamento de Comunicação Integrada, e capacitar seus alunos a assumirem o papel de um planejador de comunicação, função essa ainda em processo de consolidação no mercado baiano.  E eis a minha supresa ao ver que já começa a fazer parte dos departamentos de planejamento das agências um novo profissional, o Cool Hunter.

Basicamente, o papel deste profissional é antecipar, identificar e analisar tendências de mercado.  Segundo o blog Falando Nisso, o Cool Hunter deve estar sempre um passo a frente de todo mundo, de modo a oferecer ideias, informações e percepções nas reuniões de brainstorming. 

Como o Cool Hunter se relaciona com o Planejador? Bem, ao que parece o planejador continua focado nos desejos do consumidor de hoje, leva essas informações às diversas reuniões e as insere nos briefings da criação. Enquanto isso, o Cool Hunter fica de olho na virada da curva, ou seja, fixa o olhar num ponto mais a frente, na tentativa de antecipar posicionamentos e opiniões.

No Brasil, algumas agências em São Paulo já estão contratando Cool Hunters. Enquanto isso, nos mercados dos EUA e da Inglaterra, a profissão já é mais consolidada, existindo empresas especializadas e até cursos para formação profissional. O site http://www.trendguide.com/ tem chats e infos para quem quer se jogar nessa profissão. 

Entre o massivo e o não-massivo

Transposição de formatos. Nem sempre dá certo, porém há exceções.

Até não muito tempo atrás víamos que as páginas da internet de jornais eram apenas a digitalização do impresso; vimos também que isto não deu muito certo. Há novos meios de usar os novos meios, isto é indiscutível. Recentemente, seguindo uma prática que está se tornando bastante comum, a TIM disponibilizou sua mais nova peça publicitária para televisão, apelidada de "Alguma coisa está acontecendo", em seu canal no YouTube.

Mas, o que mudou desde nossos arcaicos websites-xerox de jornais até o YouTube? A participação da audiência. Como já é esperado de um vídeo exposto no YouTube, houve comentários, houve discussão, houve prós e contras - o que também não é nada supreendente também: se há gente que defende até o Vista, há gente para tudo... -, houve interação (não entre a marca e o seu target, mas entre diferentes vertentes deste último), houve circulação da informação e opinião pública.

E foi o fato da peça exibida no YouTube ser a mesma que foi para a televisão, o responsável pela dimensão da repercussão. Exibindo a mesma peça no YouTube, a TIM atingiu a grande parte da população que consome mídia massiva (o que, com certeza, era o objetivo primário da peça) mas também aquela outra parte que utiliza a internet de forma massiva - sim, a internet também é utilizada de forma massiva, afinal, o YouTube possui um enorme massa de visitantes, não? - e não-massiva, personalizada, diferenciada, como preferir.
A opinião dos telespectadores, que geralmente fica reduzida à sala de estar ou um ou dois amigos, ganha um novo espaço público para repercutir: a web; e com este espaço vem também uma multiplicidade fenomenal de opiniões. Demorou muito pouco tempo para que a discussão saísse do YouTube e surgisse no Twitter, percebemos então como um assunto relativamente "besta", ganhou visibilidade pública a ponto de mobilizar uma série de pessoas em uma espécie de grande debate virtual.

É sim fantástico, porém não chego ao ponto de afirmar, como o Rafael Amaral do SimViral, que "trazendo para o YouTube o filme da tv, as impressões das pessoas nas ruas vêm para a web também", pois ainda não podemos comparar a audiência de um mídia massiva tradicionais, como a televisão, com o número de usuários de redes como o Twitter, por exemplo, para onde a discussão foi levada posteriormente - não apenas no número, mas, principalmente, em quesistos como classe, escolaridade, grau de inclusão digital, entre outros extremamente importantes. São perfis de público (ainda) bem diferentes.

Concordo que isso gera sim um maior exercício da criticidade nos espectadores, como disse o Rafael; mas, temos que lembrar que ainda ainda testemunhamos tendências, não realidades.

Referências: Entre o massivo e o não-massivo.